Antonio Nóbrega volta a se apresentar com a Orquestra Retratos

By Antonio Nóbrega | 20 agosto 2015 | Sem Comentários

Artista estará em Recife nesta sexta-feira para as comemorações de 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música

11938706523_5cdb970b28_oNesta sexta-feira Antonio Nóbrega volta a Recife e sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel como convidado da Orquestra Retratos. A apresentação é parte das comemorações de 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música. Toda a programação será conduzida por professores, alunos e ex-alunos da instituição. Entre os convidados estão artistas que fazem parte da história do Conservatório – grupo do qual Antonio Nóbrega pode ser considerar representante.

A relação de Nóbrega com o Conservatório Pernambucano de Música é consistente e antiga. Já foram diversas apresentações. O espaço tem papel fundamental na solidificação da música armorial – movimento que aconteceu em Pernambuco na década de 70 e que teve a participação de Antonio Nóbrega.

Assim como Nóbrega, a Orquestra Retrato atua na pesquisa permanente da cultura popular brasileira e transita entre o erudito e o popular.  Formada em 1998, é regida pelo professor e compositor Marco César. O grupo já esteve nos palcos com Antonio Nóbrega anteriormente. Recentemente ambos se apresentaram juntos no Festival de Inverno de Garanhuns.

ORQUESTRA RETRATOS DO NORDESTE & CONVIDADO

Antônio Carlos Nóbrega

Sexta-feira, 21 de agosto

Local: Teatro de Santa Isabel

Horário: 20h

Retirada dos ingressos na bilheteria do Teatro 1h antes do evento

Entrada Franca

Classificação indicativa livre.





Antonio Nóbrega leva cultura brasileira ao Paraguai

By Antonio Nóbrega | 18 junho 2015 | Sem Comentários

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Nos dias 18 e 19/06, Antonio Nóbrega estará em Assunção, Paraguai, para uma série de celebrações à cultura popular brasileira.

O artista subirá duas vezes ao palco do Teatro Tom Jobim, no Centro Cultural da Embaixada do Brasil. Na quinta-feira (18), ele faz o show “Encontro com a Música Brasileira” acompanhado de cinco músicos. No repertório, muito baião, choro, samba e frevo.

Na sexta-feira (19) é a vez da apresentação “Um Recital para Suassuna”, que será uma adaptação da composição de poemas, contos e músicas que Nóbrega criou para a grande homenagem a Suassuna realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, no início do ano.

O filme Brincante, de Walter Carvalho será exibido em sessão na quinta-feira, 18. O público do Paraguai vai ter a oportunidade de conhecer este documentário-ficção que apresenta um olhar lírico da trajetória de Nóbrega numa viagem conduzida por João Sidurino e Rosalina – personagens vividos por ele e sua esposa, Rosane Almeida.

A iniciativa da Embaixada Brasileira tem apoio da Fundação Itaú, GOL linhas aéreas e Itaipu Binacional.

 





Antonio Nóbrega lança coletânea exclusiva em prol da campanha #FicaBrincante

By Antonio Nóbrega | 27 maio 2015 | Sem Comentários

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Músicas que compõem a discografia foram escolhidas pelo próprio artista e estão entre as recompensas para quem contribuir com a campanha de financiamento coletivo

O artista Antonio Nóbrega reuniu dez das suas obras musicais em uma coletânea criada especialmente para os apoiadores da campanha de financiamento coletivo #FicaBrincante (www.catarse.me/ficabrincante), que está arrecadando fundos para a construção de uma nova sede para o Instituto Brincante.

O álbum virtual é uma das recompensas aos apoiadores do financiamento coletivo e também esta disponível para venda pelo  iTunes e pela Google Play — uma parceria com a distribuidora digital ONErpm garante que todo o dinheiro arrecadado com a venda também seja direcionado ao Instituto. Entre as canções escolhidas, estão Lunário Perpétuo, Canudos, Carrosel do destino e Romance de Riobaldo e Diadorim.

Sobre o #FicaBrincante

O teatro-escola foi criado há quase 23 anos por Nóbrega e a também artista e educadora, Rosane Almeida. Casados, os dois criaram em São Paulo um espaço que se tornou referência na difusão  da cultura brasileira.

O Instituto tem até o fim do ano para desocupar o local em que funciona atualmente, pois as instalações onde funciona o Instituto foi vendido para uma incorporadora no ano passado. Diante disso, a campanha de financiamento coletivo #FicaBrincante pretende arrecadar fundos para a construção de uma nova sede ao lado da atual, em um terreno com duas casinhas de patrimônio do casal e que atualmente servem de abrigo para o acervo e para o escritório do artista.

O projeto para transformar as duas casas em um espaço adequado às aulas e apresentações foi doado pelo arquiteto Thiago Bernardes. O Instituto Alana fará um aporte para a  demolição e parte da reforma. Mas a contribuição da comunidade é essencial para custear, pelo menos, o acabamento das novas instalações, o isolamento acústico, entre outro itens. Sem isso, o Instituto que funciona como um centro de formação, pesquisa e divulgação da cultura brasileira, pode deixar de existir.

A Campanha de financiamento coletivo segue até o dia 26 de junho na plataforma Catarse.  O objetivo inicial é chegar a R$ 100 mil reais — para isso, os apoiadores poderão contribuir com valores a partir de R$ 20,00. Como contrapartida, além da possibilidade de manutenção de um espaço que vai servir a diversas gerações, quem contribuir terá recompensas como participação em oficinas no Instituto Brincante, ingressos para espetáculos da companhia e acesso à discografia de Antonio Nobrega:

Fica Brincante nas redes:

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www.ficabrincante.com.br

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Antonio Nóbrega em homenagem a Luiz Gonzaga

By Antonio Nóbrega | 7 maio 2015 | Sem Comentários

14334602921_993eb3834d_oO legado artístico de Luiz Gonzaga é celebrado no espetáculo Lua, de Antonio Nóbrega. Nos dias 16 e 17 de maio ele se apresenta no Sesc Santana acompanhado por sete músicos.  Quem for assistir vai ter a oportunidade de conferir  releituras de obras instrumentais, canções pouco conhecidas e clássicos do rei do baião. Na lista estão “Acauã”, “Que nem Jiló”, “Siri Jogando Bola”, “Baião”, “Juazeiro” e “Asa Branca”.

Nóbrega relembra Luiz Gonzaga não apenas como grande compositor e intérprete nordestino — desbravador e divulgador de inúmeros ritmos e gêneros musicais, como xote, xaxado, chamego e, sobretudo, baião – mas principalmente como um dos fundadores da música brasileira de todos os tempos.

O espetáculo Lua foi criado em 2012 especialmente para celebrar o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga.

 

Serviço

Antonio Nóbrega apresenta Lua – Tributo a Luiz Gonzaga

Sesc Santana

Avenida Luiz Dumont Villares, 579, Santana SAO PAULO – Como Chegar

Sábado, 16/05, às 21h e Domingo 17/05 às 18h

Ingressos: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia-entrada); R$ 9 (comerciário)

Venda online a partir de 05/05/2015, às 18h; venda nas unidades a partir de 06/05/2015, às 17h30

Classificação indicativa: Livre

Duração: 80 minutos





A força do casamento entre as tradições ocidental e popular brasileira

By Antonio Nóbrega | 16 abril 2015 | Sem Comentários

Antonio Nóbrega e Orquestra Ouro Preto prestam homenagem a Ariano Suassuna e ao movimento Armorial

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No domingo passado a Orquestra Ouro Preto convidou Antonio Nóbrega para abrir as comemorações de seus 15 anos de existência. O concerto lotou o Sesc Palladium em Belo Horizonte e foi também um marco da volta da série de encontros Domingos Clássicos. Foram mais de mil pessoas reunidas para assistir ao espetáculo – uma homenagem a Ariano Suassuna e ao movimento Armorial, do qual Nóbrega participou entre os anos setenta e oitenta à convite do próprio Suassuna.

O concerto uniu as experiências do artista e da orquestra. “Música brasileira, aquela que verdadeiramente deveria ser representante desse nome, teria que de alguma forma propor o casamento dessas duas linhagens culturais que marcam a cultura brasileira: a tradição ocidental ou europeia e a popular brasileira. Acho que o compositor brasileiro – na medida em que ele se utiliza dessas duas pistas, desses dois eixos – traduz em plenitude o espírito da música brasileira. É isso que procuro fazer através do meu trabalho e é isso o que também esse concerto vai procurar mostrar.” afirmou Nóbrega, ainda durante os ensaios, em entrevista ao programa Harmonia.

O programa do concerto contou com obras de Nóbrega – instrumentais e cantadas – e de compositores como Clóvis Pereira, Guerra Peixe e José Meneses. Uma música em especial comoveu não só o artista, mas também a plateia: a canção Romance de Riobaldo e Diadorim, – inspirada na obra do grande mineiro Guimarães Rosa –  parceria do artista com o poeta pernambucano Wilson Freire. Um concerto, enfim, marcado pela singularidade do trabalho da Orquestra Ouro Preto e pela participação calorosa do público de Belo Horizonte que, vale ressaltar, compareceu em peso a um espetáculo que aconteceu em plena manhã de domingo.

 





Show de bolso de Antonio Nóbrega na UFSCar

By Antonio Nóbrega | 5 novembro 2014 | Sem Comentários

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Acompanhado por dois músicos, Antonio Nóbrega canta, toca, dança e conversa sobre as referências da cultura popular em sua criação artística. O espetáculo acontece dia 06/11, às 17h, no Teatro Florestan Fernandes, localizado na área norte do Campus São Carlos da UFSCar. O encerramento fica por conta do grupo Girafulô, com apresentação de danças populares. A entrada é gratuita e a retirada antecipada de convites é das 9 às 18 horas, na Coordenadoria de Cultura (CCult) da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), localizada na área sul do Campus, ou na Rádio UFSCar, na área norte.

O show de Antonio Nóbrega em São Carlos faz parte do projeto Música na Cidade, da CCult/ProEx da UFSCar, cuja proposta é realizar apresentações musicais, oficinas e palestras com nomes importantes e referenciais do cenário musical brasileiro. Criado em 1989, o projeto estabelece o elo da Universidade com a cidade de São Carlos, reafirmando o papel da UFSCar em promover e dinamizar as ações na esfera cultural, criando um espaço de formação e fruição musical, que são fundamentais dentro da atividade artístico-cultural. O Música na Cidade Apresenta uma programação diversificada, priorizando trabalhos musicais que pesquisam ou se apropriam da música brasileira tradicional e da música folclórica, ou a caracterizada por hibridismos no tempo, nos estilos, e de influências de outras regiões, que representa tendência nas propostas mais recentes.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.ufscar.br, pelo telefone 3351-8702 ou pelo e-mail cultural.proexufscar@gmail.com.

 

SERVIÇO

Show de bolso de Antonio Nóbrega na UFSCar
06/11, às 17h
Classificação: Livre
Local: Teatro Universitário Florestan Fernandes – São Carlos – SP
Grátis – Retirada antecipada de convites na Coordenadoria de Cultura PROEx e na Rádio USSCar, das 9h às 18h

 





Nascimento do Brincante II- O calhambeque-bi-bi-te

By Antonio Nóbrega | 31 dezembro 2012 | Sem Comentários

Se o espetáculo e o teatro Brincante nasceram ali no ano de 1992, o espírito brincante eu já carregava comigo desde há muito tempo.
Quando ainda era menino tinha com minhas irmãs um conjunto musical em que cantava, tocava e até vez por outra inventava de representar. Com esse grupo eu interpretava músicas de Roberto Carlos, dos Beatles, música francesa, espanhola, música clássica e também músicas minhas. Só não era realmente a mistureba do samba do crioulo doido porque samba mesmo era o que menos executávamos. Ou seja, a música que cantávamos e tocávamos era basicamente aquela que ouvíamos nas rádios, na nascente televisão e a que praticávamos na Escola de Belas Artes de Recife onde estudava violino. Ainda para reforçar a minha simpatia pelo espírito brincante, devo informar a todos que por três vezes entrei nos concursos de canto e declamação do colégio Marista, onde estudava. Tinha, acho, de doze pra treze anos. Pois bem, durante os consecutivos três anos eu tracei todos os primeiros lugares…! É mole? Na categoria canto, com as músicas Calhambeque e Arrastão e na categoria declamação com o poema de Vinícius de Morais O Operário em Construção.
Não sei se vocês podem me imaginar cantando, num ano, o Calhambeque-bi-bi-te (versão Roberto Carlos) de calça de helanca azul boca de sino, colada na bunda, sapato de fivelão prateado e, noutro ano, arremessando os braços pra lá e pra cá, pra cima e pra baixo, no bom estilo Elis Regina, cantando a canção Arrastão do Edu Lobo. Pois foi o que aconteceu.
Consequentemente, portanto, quando em 1970 , a partir do convite de Ariano Suassuna para integrar o Quinteto Armorial, eu comecei a me interessar pelo universo dos brincantes populares, o meu espírito já estava preparado para fazer aquele grande mergulho brincante-cultural que me conduziu até aqui.
Posso dizer que tomar conhecimento dos brincantes ou folgazões, dançadores e músicos populares foi, naquela ocasião, como se eu tivesse sendo acometido de uma espécie de profundológico abalo sísmico cultural.
Imaginem novamente vocês que até aquele momento eu nunca tinha ouvido falar de bumba-meu-boi, maracatu, rabeca, cantadores, coco, embolada, mateus, frevo, etc. Aquele era para mim realmente um “admirável mundo novo” que se descortinava. Era o próprio realismo mágico em pessoa se revelando para mim.
Aliás, por essa época eu andava lendo o livro Sonhos, Memórias e Reflexões de Jung. Uma obra que guarda um pouco da mesma atmosfera onírica, lunar e cheia de maravilhas que eu descobria naquele universo que começava a vivenciar. Junguiando esse texto, acho que esse período corresponderia na minha vida a uma espécie de “iniciação aos mistérios do povo brasileiro”. Uso, aliás, a palavra mistério glosando um pouco aquele sentido dado a ela pelos antigos gregos quando iniciavam-se nos mistérios eleusinos. Através desses mistérios celebravam o regresso de Perséfone, representação mítica do retorno das plantas e da vida à terra no ciclo da primavera. De certa forma era isso o que eu sentia mesmo: uma espécie de retorno ou reencontro comigo mesmo, com as forças telúricas e vitais da minha natureza primaveril, através do rico e caudaloso imaginário popular. Durante vários e vários anos esse imaginário cultural por meio de cantos, danças, ritmos, entremeios teatrais, etc., me tomaria até à medula.
Bem, acho que vou parando por aqui hoje. Mas como não acabei ainda o danado do assunto Nascimento do Brincante, voltarei a ele ainda…
Salve.