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Instituto Brincante, Universidade de Princeton e UFRJ realizam jornada sobre as manifestações populares brasileiras

By Antonio Nóbrega | 17 agosto 2017 | Sem Comentários

Fazer Pensar Brasil reúne pesquisadores das três instituições. Evento está marcado para 25/08.

Estudiosos de diferentes partes do Brasil se reúnem no dia 25 de agosto no Teatro Brincante para a jornada Fazer Pensar Brasil. Com uma série de palestras e rodas de conversas, a iniciativa é uma parceria entre o Instituto Brincante, a Universidade de Princeton e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. A discussão gira em torno das manifestações chamadas de populares, a partir de experiências e disciplinas diversas.

O tema ganha sentido especial na atualidade e proporciona a amplitude necessária para o debate. Afinal, os valores, conteúdos e formas do que se identifica como popular podem ser ressignificados e terem papel e função social no mundo em que vivemos? Na encruzilhada histórica por que passamos, trata-se de pensar coletivamente uma questão já velha, mas que nos pede novas configurações: podemos ser modernos e “populares” ao mesmo tempo?

A lista de palestrantes inclui Pedro Meira Monteiro, Antonio Nóbrega, Ricardo Teperman, Paulo Iumatti, Lilia Schwarcz, José Miguel Wisnik, Heloisa Buarque de Hollanda, Lira Neto, Rosane Almeida, Maurício Hoelz, Paulo Dias, André Botelho e André Ricardo Heráclio do Rêgo.

 

Programação:

9h30 – 11h30 – mesa 1: Desafios e missões: o mundo além da escrita (mediação: Antonio Nóbrega)
Pedro Meira Monteiro
André Botelho
Maurício Hoelz
Lilia Moritz Schwarcz

11h50 – 12h30 – Atividade com Rosane Almeida

14h00 – 16h – Mesa 2: Escuta e política nos Brasis (mediação: Pedro Meira Monteiro)
Heloísa Buarque de Hollanda 
Ricardo Teperman 
José Miguel Wisnik 
André Ricardo Heráclio do Rêgo

16h20 – 18h20 – Mesa 3: Batuque, samba e poesia (mediação: André Botelho)
Antonio Nóbrega 
Paulo Teixeira Iumatti 
Paulo Dias 
Lira Neto

18h20 – 19h – Encerramento
Antonio Nóbrega 
André Botelho
Pedro Meira Monteiro

 

Palestras

“Questão de mais-Brasil menos-Brasil”: brasilidade além do nacionalismo em Mário de Andrade
André Botelho
Brasilidade, identidade nacional e nacionalismo não são termos intercambiáveis no léxico de Mário de Andrade, e talvez também noutros autores modernistas. São categorias sem dúvida relacionais, pois ganham significados uma em relação às outras, mas não são exatamente equivalentes. Podem, antes, assumir não apenas significados diferentes, como sentidos distintos no próprio interior do projeto modernista de Mário e em relação às diferentes conjunturas do seu contexto social e intelectual. Buscar distinguir essas categorias e qualificá-las do ponto de vista do autor constitui tarefa premente e tão mais importante à medida que se trata de restituir a complexidade própria da obra de Mário de Andrade, e de seu contexto original, ambos extremamente disciplinados pela rotinização de paradigmas normativos e teleológicos voltados à discussão da formação da identidade nacional e do nacionalismo cultural no Brasil moderno. A restituição da complexidade dessas categorias e de seu inter-relacionamento mais dinâmico e contingente é, ademais, condição para que se possa divisar outros sentidos mais contemporâneos na obra de Mário de Andrade. Nesta apresentação, permanecerei nos limites dos prefácios não publicados de Macunaíma e no diálogo epistolar com Alceu Amoroso Lima em torno deles, bem como na crítica pioneira que este publicou, inclusive pelo seu papel decisivo nos termos da recepção que o principal livro do autor acabaria conhecendo, tão importante para os problemas de que então nos ocupamos.  

O sertão no imaginário brasileiro
André Ricardo Heráclio do Rêgo
Trata-se de fazer um breve apanhado da ideia, da representação dos sertões ao longo da história, do século XV até hoje, sobretudo no que se refere ao imaginário brasileiro, mas sem esquecer o português e o africano. A ideia de sertões é essencial na discussão da identidade nacional (se é que podemos ainda utilizar esse termo num contexto tão multicultural quanto o nosso), e ela tem uma de suas mais fortes expressões e repercussões justamente no mundo da cultura popular (se é que podemos ainda utilizar esse termo…). Mas não só: ela repercute fortemente na cultura dita erudita, seja na área de ficção, seja na na ensaística, seja na música, seja na literatura, seja na história, seja na geografia. O fio condutor, ou o fio da meada, quem o dará, como não poderia deixar de ser, serão Ariano Suassuna e João  Guimarães Rosa, sobretudo este último, quando ele disse:  “Sendo o sertão assim – que não se podia conhecer, indo e vindo enorme, sem começo, feito um soturno mar, mas que punha à praia o condão de inesperadas coisas”; “Quase todo o mundo tinha medo do sertão, sem saberem nem o que o sertão é”.

Uma poética para o Brasil
Antonio Nóbrega
Por onde conversam e ainda mais poderiam conversar os Brasis.

Fracassos e escuta na Universidade das Quebradas
Heloisa Buarque de Hollanda
Nesta apresentação, vou me permitir falar em primeira pessoa. Não definiria esta opção como um testemunho, mas como um relato simples dos impasses epistemológicos e da procura de uma perspectiva de intervenção, enquanto intelectual ligada à universidade pública, cuja trajetória profissional é inaugurada no espanto da descoberta e na escuta do outro. Hoje a tradução cultural, a alteridade, a diferença, enfim o encontro, ou mesmo embate, com o outro são questões que povoam nossas preocupações teóricas e políticas, sem dúvida, urgentes neste momento de crescentes e implacáveis xenofobias e intolerâncias. É desse ponto de vista que apresentarei o Laboratório de Tecnologias Sociais, chamado Universidade das Quebradas, criado em 2009, na UFRJ. A missão deste laboratório é a de articular professores, pesquisadores e alunos da universidade com os intelectuais, artistas, ativistas e produtores culturais das periferias, já com um trabalho relativamente consolidado, e experimentar formas de produção de conhecimento compartilhada. O encontro de saberes de pesos e níveis de legitimação diferenciados traz, de início, medo e perplexidade. As diferenças tornam-se mais contrastadas e o não reconhecimento deste percalço é fatal. Os repertórios acadêmicos diante do saber vernacular ou popular comportam-se mal. Ou os atores acadêmicos facilitam seu conhecimento subestimando a capacidade de escuta dos atores periféricos, ou supervalorizam a produção das periferias, considerada mais forte porque vem da “experiência verdadeira”, ante a uma possível carência de informação ou conhecimento empírico dos processos expressos na produção científica lato sensu. Por outro lado, os atores das periferias se intimidam, de forma surpreendente e mesmo inesperada, ao se conectarem com este novo território. Difícil evitar armadilhas. A tradução cultural é falha em ambos os casos. O compromisso com o exercício de uma escuta forte parece uma saída razoável.  

A influência deletéria do urbanismo
José Miguel Wisnik
Se Mário de Andrade resguarda a música popular autêntica, a certa altura do Ensaio sobre a música brasileira, da “influência deletéria do urbanismo”, isto é, do mercado e da influência estrangeira, colocam-se algumas questões difíceis sobre a natureza do popular. Será este, necessariamente, a manifestação de comunidades rurais, de caráter anônimo e coletivo, manifestado epifanicamente, em certos momentos, por indivíduos que carregam em si o grupo, ao serem carregados por ele? Qual seria então o lugar do popular na música popular urbana que floresceu com o mercado industrial de canções gravadas? É notável, a esse respeito, que Mário não tenha voltado a sua atenção, em nenhum momento, para seu contemporâneo Noel Rosa, embora acompanhasse com atenção os lançamentos de música popular gravada. Vai nessa omissão sintomática uma forma mental, de fundo estético (os românticos alemães) e religioso (a aura popular como sendo o espírito de um mundo sem espírito no raiar da universalização da mercadoria). Embora o tempo seja curto para isso, interessaria perseguir sinais dessa questão filosófico-religiosa (e política) nas fagulhas de um atrito entre Ariano Suassuna e Caetano Veloso.

Lima Barreto e seus subúrbios
Lilia Schwarcz
Pode-se dizer que Lima Barreto escreveu uma literatura em trânsito. Ele tomava todos os dias o trem da central e da sua janela observava arquiteturas, personagens, tipos e passageiros. O afeto que guardava por seus subúrbios, diante das práticas populares que via, era imenso. Afeto como identificação e mudança diante do que se observava.

A gênese do samba: entre a festa e a agonia 
Lira Neto
Como o moderno samba urbano, criação coletiva nascida em meio aos espaços de comunidades negras na virada do século XIX para o século XX, praticado nos fundos dos quintais pobres e alheio aos modernos conceitos de autoria, passou à condição de um dos símbolos máximos de uma suposta “identidade nacional”?

Na pancada do ganzá: um livro de amor inacabado
Maurício Hoelz
A primeira linha do prefácio do inacabado Na pancada do ganzá, de Mário de Andrade – cujo subtítulo é “Subsídios para conhecimento da vida popular brasileira, especialmente do Nordeste” –, afirma ser esse não um livro de ciência, mas um “livro de amor”. Nele, está em jogo compreender a cultura popular por meio da empatia (“Ouvi o povo, aceitei o povo”), substituindo o discurso sobre ela por um diálogo com ela que pudesse levar ao reconhecimento dos seus portadores sociais em sua dignidade e alteridade plenas – sem recair numa visão fetichizada e triunfalista da autenticidade popular -, e a formas mais descentradas, plurais e inclusivas de identidades coletivas. Nesse gesto de abertura para a diferença (“um ato de amor”) residiria a potência democrática de transformação das relações sociais pelo exercício da solidariedade, que tem no diálogo a forma mais absoluta de conhecimento da alteridade étnica e cultural. Nas suas próprias palavras, no prefácio: “Do fundo das imperfeições de tudo quanto o povo faz, vem uma força, uma necessidade que, em arte, equivale ao que é a fé em religião. Isso é que pode mudar o pouso das montanhas”.

A fumaça que sobe dos nossos quintais
Paulo Dias
Sugestionado pela frase acima, tirada de um jongo do compositor paulistano Daniel Reverendo, pretendo conversar sobre os batuques de terreiro do sudeste, sua ancestralidade e atualidade, no retraçar permanente das conexões simbólicas e sociais dos grupos celebrantes.

Utopia e absurdo no Brasil contemporâneo: reflexões a partir dos folhetos de cordel
Paulo Teixeira Iumatti
O gênero cordelístico do Marco atualiza o antigo paradigma da poesia como monumento perene, baseando-se na afirmação desafiadora de uma excelência poética insuperável. Surgido no âmbito da cantoria no século XIX, e transposto para a escrita dos folhetos de cordel, ele parece constituir em si mesmo um paradoxo, podendo ser visto, também, como instrumento de disputas envolvendo a reiteração ou a contestação de um lugar subordinado (social, racial, simbólico). Apresentando-se como um intrincado enigma, o Marco foi utilizado e resignificado por cantadores, poetas e intelectuais ao longo do século XX, oscilando entre os registros do utópico e do absurdo. Em nossa comunicação, discutiremos sentidos e apropriações do Marco em diferentes contextos, e suas possíveis derivações para a compreensão dos dilemas do país no mundo contemporâneo.

“Não é pra ouvir, é pra gente se deixar ouvir”: a liturgia do canto, de Mário de Andrade a Alfredo Bosi
Pedro Meira Monteiro
Entre o transe místico e o êxtase coletivo desenrolam-se algumas das práticas tidas por populares, fundando aquilo que, de Mário de Andrade a Alfredo Bosi, identifica-se a uma liturgia da comunidade. Tal serviço, entoado pelo povo, coloca a comunidade diante de seu sentido transcendente, a um só tempo distante e próximo, mas feito tangível pelo canto. A pergunta que nos guia, neste caso, recai sobre o papel do indivíduo na revelação dos impulsos e da verdade do grupo. Quem é aquela pessoa que, de repente, parece carregar a voz da comunidade e é por ela carregada?

Paratodos, para os pobres, pra ninguém
Ricardo Teperman
A ideia do “fim da canção” diagnostica o esgotamento do grande projeto modernista de construção de uma cultura brasileira “para todos”, que orientou a bossa-nova, o tropicalismo e boa parte dos vários desdobramentos da MPB a partir dos anos 1970. O rap apresentado pelos Racionais MCs na virada dos anos 1990 representou uma grande novidade na medida em que era feito dos “pobres para os pobres” , desprezando tanto a ideia de povo por trás da letra P, de popular, como a ideia de nação encerrada no B de Brasil. Ao anunciarem a “reforma agrária na música popular brasileira”, adotando procedimentos estéticos e mercadológicos consagrados na tradição hegemônica da MPB, Emicida e Criolo propõem incluir a navalha de Mano Brown no prestigioso retrato feito pela rolleyflex de Caetano e Chico. É um gesto que tem lhes garantido enorme aceitação de público e crítica, mas que também tem decorrências cujo impacto ainda está por ser avaliado – entre os riscos que correm estão notadamente a diluição da verve crítica e a relativa perda de capacidade de representação das camadas mais pobres e marginalizadas.

Atividade com Rosane Almeida
Nossa Ciranda
Iremos dançar uma boa e velha ciranda.
Vamos usar esse momento para descansar a cabeça e deixar o corpo encontrar seus caminhos e nos levar para um novo ambiente físico e sonoro.
Vamos aproveitar  alguns princípios recorrentes das manifestações populares para construir a nossa ciranda.

 

SERVIÇO
Fazer Pensar Brasil
25/08 das 9h às 19h 
Instituto Brincante
ENTRADA FRANCA
Sujeito à Lotação
Pré-inscrição: http://bit.ly/FazerPensarBrasil
Informações: http://bit.ly/FazerPensarBrasil_Eevento
Mediação: Antonio Nóbrega (Instituto Brincante), Pedro Meira Monteiro (Princeton) e André Botelho (UFRJ) 
Realização: Instituto Brincante, Princeton University e UFRJ
Produção Geral: Silas Redondo

 

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
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Priscila Cotta
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Antonio Nóbrega leva Semba ao Sesc Santos

By Antonio Nóbrega | 3 fevereiro 2017 | Sem Comentários

Viagem pela história do samba vai dos batuques tradicionais aos formatos atuais de um dos ritmos que mais representa o país

Foto: Sílvia Machado

 

Antonio Nóbrega se apresenta no Sesc Santos no próximo dia 09/02 (quinta-feira) com o show Semba, que leva ao palco as diversas manifestações do samba. O ritmo, um dos grandes símbolos brasileiros, nasceu a partir de uma série de tradições populares que em comum tinham a presença dos batuques. Jongo, Coco, Tambor de Crioula e diversos outros fazem parte de uma história responsável pela afirmação do ritmo como uma espécie de tradução do Brasil.

Em Semba Nóbrega propõe uma viagem pelo universo de formação do samba, suas formas primordiais, os batuques regionais e os formatos criados a partir do estabelecimento do ritmo. Tudo permeado por uma riqueza cênica que procura engrandecer o gênero. Acompanhado de músicos e bailarinos, o artista explora os diversos sentidos da palavra samba: dança, festa, brincadeira, cantoria e música.

O título do espetáculo se refere à palavra banto que quer dizer umbigada. os grandes nomes do samba são relembrados, num apresentação que reúne repertórios clássicos de Noel Rosa,  Geraldo Pereira, Ismael Silva, Caymmi, Paulinho da Viola e Chico Buarque. O show no Sesc Santos abre a edição 2017 da Mostra de Arte Popular Maracatu Quiloa.

 

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

 

SERVIÇO

Abertura da mostra de arte popular Maracatu Quiloa

Show Semba de Antonio Nóbrega

Local: Sesc Santos – Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida (ver no mapa)

Data: 09/02

Horário: 21h

Classificação indicativa: livre

Entrada Franca – retirada de ingressos a partir das 10h do dia do espetáculo. Limite de quatro ingressos por pessoa.  

Informações: http://bit.ly/2jJuVPJ

 

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Antonio Nóbrega ministra oficina sobre criação em poesia popular brasileira

By Antonio Nóbrega | 16 janeiro 2017 | Sem Comentários

Curso Na Rima é uma das novidades do Instituto Brincante para 2017   espaço completa 25 anos em nova sede, construída com apoio de financiamento coletivo

Foto: Silvia Machado

O Instituto Brincante  está com matrículas abertas para a grade de cursos de 2017 e entre as novidades está a oficina Na Rima, ministrada por Antonio Nóbrega. No curso, o artista apresenta as diversas possibilidades e a trajetória de formação da poesia popular brasileira.

Nóbrega pretende desenvolver e incentivar a prática da criação em poesia com fins artísticos e educativos. As manifestações da cultura popular brasileira e a linguagem lúdica são usadas como base para a criação. Os participantes terão a oportunidade de entrar em contato com processos para melodizar versos, escrever cordeis, improvisar emboladas, repentes em quadras, sextilhas, décimas e galopes.

O conceito da oficina passa pela circulação e fruição da poesia popular brasileira. Nóbrega trabalha as variadas formas e modalidades dessa linguagem, tanto no campo teórico quanto na prática, com foco na poesia escrita e na improvisada. Com isso, além de conhecer e praticar técnicas de improvisação poética, os estudantes terão a possibilidade de desenvolver a memória poética e rítmica, praticar processos de memorização e cognição via poesia e explorar a natureza da língua portuguesa.

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

PROGRAMAÇÃO 2017: INSTITUTO BRINCANTE

A partir do dia 16 de janeiro, estarão abertas as matrículas para os cursos de 2017 do Instituto Brincante. Em nova sede no número 412 da mesma rua Purpurina, na Vila Madalena, o teatro-escola se prepara para comemorar 25 anos e reforça a vocação para a valorização da cultura brasileira em geral e a popular em particular.

Os cursos do Brincante contemplam quatro campos artístico-culturais: Dança, Música, Arte-educação e Literatura Brasileira (poesia popular). Para 2017, permanecem as atividades habituais da casa como Danças Populares Brasileiras, Danças Afro-brasileiras, Frevo e Capoeira, Pandeiro, Percussão Brasileira, Música Corporal, Histórias de Boca, Brincante para Educadores e Brincantinho. Há também novidades: Na Rima – Criação em poesia popular, ministrada por Antonio Nóbrega, Improvisação em Dança Brasileira, com Maria Eugenia Almeida, Tambores de Mão, com Matheus Prado, Formação de Novos Brincantes (duração de dois anos), com Antonio Meira e Matheus Prado e Estudos da Cultura e Música Tradicional da Infância, com Lucilene Silva.

Ao longo das mais de duas décadas de atuação, o Brincante tornou-se referência na formação de arte-educadores. Com tradição em cursos que têm como base a pesquisa aprofundada, o instituto tem tido  um papel relevante na capacitação de profissionais que buscam assimilar novos repertórios de material simbólico – cantos, danças, brincadeiras, etc. – e processos educativos filtrados do mundo popular.

Além de atrair profissionais da educação, o espaço é dedicado a  artistas e interessados em conhecer e praticar as mais diversas manifestações populares brasileiras no campo da dança, da música, da literatura, entre outras. A ampliação da consciência cultural e social define a missão do Brincante e coloca os participantes frente a uma renovada de interpretação do cotidiano.

SERVIÇO:

Na Rima – Oficina de Poesia Popular Brasileira

Data: 06/03 à 26/06 (16 encontros, às segundas-feiras)

Horário: das 19h30 às 22h

Período total de horas-aula: 40

Instituto Brincante – matrículas para cursos 2017

De 16 a 20/01/2017 a taxa de matrícula estará com 50% de desconto

Instruções para matrículas online: http://www.institutobrincante.org.br/

Dúvidas: contato@institutobrincante.org.br ou (11) 3816-0575

Matrículas presenciais:

Rua Purpurina, 412 – Vila Madalena – São Paulo | 05435-030 – SP

Horário de Atendimento: segunda a sexta, das 9h às 13h e das 14h às 18h

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Com mais de R$ 100 mil de contribuição popular, Instituto Brincante inaugura nova sede em SP

By Antonio Nóbrega | 22 setembro 2016 | Sem Comentários

 

Além de festa de abertura para convidados, espaço terá intensa programação de cursos, shows e espetáculos

Foto: Silvia Machado

Foto: Silvia Machado

Após 1 ano e 4 meses do fim campanha de financiamento coletivo que garantiu sua permanência na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, o Instituto Brincante inaugura seu novo teatro e espaço para aulas com uma programação intensa para diversos perfis e idades:

Com exceção da festa de abertura, fechada para convidados, os ingressos estão à venda no Brincante e no site Eventbrite.

O novo teatro, projetado pelo escritório Bernardes Arquitetura, passa a ter uma programação regular de apresentações com a temporada de “Soma ao Som” – todas as sextas-feiras de novembro, sempre às 21h (inteira R$ 40, meia R$ 20). Com música ao vivo, as dançarinas Maria Eugênia Almeida e Marina Abib, da Cia. Soma, apresentam um espetáculo de improviso, que conta com a participação da plateia sugerindo temas para diferentes jogos de som e movimento. Para o dia 22 de novembro, aniversário de 24 anos do Brincante, está prevista uma aula-espetáculo com Antonio Nóbrega.

Já os cursos, que vinham acontecendo em espaços parceiros desde março, passam a funcionar na nova sede gradualmente, entre setembro e outubro – ainda há vagas para vários deles, acesse www.institutobrincante.org.br.

“Vamos comemorar e agradecer a todos os que ajudaram a fazer não só com que o Brincante ficasse na Vila Madalena, mas que continuasse a realizar seu projeto de arte e cultura”, diz Antonio Nóbrega. Rosane Almeida complementa: “O que é mais bonito neste projeto é que ele não se restringe aos frequentadores do Brincante de hoje. Essa estrutura, material e imaterial, é forte o suficiente para atravessar gerações”.

 

#FicaBrincante

No primeiro semestre de 2014, o casal de artistas Antonio Nóbrega e Rosane Almeida recebeu uma notificação para que o espaço de 800 m2 onde o Instituto Brincante funcionara por 21 anos fosse desocupado, sob pena de ajuizamento de ação de despejo. Era mais um reflexo da especulação imobiliária em São Paulo e especialmente na Vila Madalena. Seguiram-se meses de disputa judicial, acompanhada de mobilização nas ruas e redes sociais, com a campanha que começou espontaneamente pelos alunos e ficou conhecida como #FicaBrincante.

No processo, alguns pontos marcantes: uma imensa ciranda reuniu 10 mil pessoas na área externa do Auditório Ibirapuera, em agosto de 2014. No mesmo mês, junto com outros 22 teatros de rua, o Brincante foi considerado patrimônio imaterial pelo Conpresp, o órgão municipal de preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental.

Ainda assim, o desfecho, decidido em dezembro daquele ano pela Justiça, deu mais tempo para o Brincante, mas não o poupou de deixar o imóvel: a partir de janeiro de 2015, as aulas do Instituto passaram a ser realizadas  em espaços parceiros como Unibes Cultural, Steps Espaço de Dança e Anchietanum, enquanto era construída a nova sede.

 

Financiamento coletivo

Seria impossível para a família Nóbrega construir com recursos próprios um novo teatro e espaço de aulas do zero. O Instituto Alana, grande entusiasta e apoiador das atividades do Brincante, ofereceu uma parte da verba para construir uma sede adequada em duas casinhas que o casal já possuía, a poucos metros do Brincante antigo. E também foram acionados  parceiros como o escritório Bernardes Arquitetura, responsável pelo projeto, a Associação Novo Teatro de São Paulo, que doou todo o equipamento de som e luz, e a  Abividros (associação que reúne indústrias de vidro do País), que doou 400 m2 de vidros e espelhos para a construção. Além disso, foi promovida uma campanha de financiamento coletivo para complementar o dinheiro que ainda faltava.

Após 60 dias no ar, a campanha #FicaBrincante arrecadou mais R$ 100 mil entre os quase 800 apoiadores que se juntaram ao projeto na plataforma Catarse. O movimento contou com o empenho de alunos, professores e admiradores do Instituto.

 

Números do Brincante

Até dezembro de 2014 localizado na Rua Purpurina, 428, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, o Brincante foi fundado pelo casal de artistas Antonio Nóbrega e Rosane Almeida em 22 de novembro de 1992. Tornou-se Ponto de Cultura em 2004 e adquiriu o status de instituto em 2 de março de 2001. Em 2014, foi tornado patrimônio imaterial pelo Conpresp, o órgão municipal de preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental. Ao longo de mais de duas décadas, acumulou números expressivos no trabalho de promoção da cultura brasileira:

– Atendeu diretamente mais de 21 mil alunos

– Reuniu um público de mais de 64 mil pessoas

– Realizou mais de 80 espetáculos

– Realizou 5 festivais (Encontro com a Dança e a Música Brasileiras, Sete Anos a Caminho dos 500, Festejando Câmara Cascudo – Na passagem de seu nascimento, Ao Gosto das Artes, 1º Festival de Brincantes, Festival Brincante 20 Anos)

– Atendeu mais de 60 instituições (por meio de cursos, oficinas, palestras e espetáculos)

– Formou 2,3 mil educadores

– Atendeu mais de 7,4 mil pessoas com o Brincante Itinerante (fundado em 2011)

 

Sobre Antonio Nóbrega

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Estão entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio-Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus e outros. Recebeu prêmios como o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel e Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs e três DVDs gravados. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado a sua trajetória artística.

 

Serviço

Programação de abertura do novo Teatro Brincante:

Rua Purpurina, 412, Vila Madalena – São Paulo

Tel.: 3817-5717

 

07/10, às 21h – Show do septeto de jazz brasileiro Silibrina com Gabriel Nóbrega

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Ingressos a venda no Brincante e on-line  http://bit.ly/IngressosSilibrina_Brincante

 

08/10, às 21h – Sambada com Antonio Nóbrega e convidados

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Ingressos a venda no Brincante e on-line http://bit.ly/SambadaNóbrega_Brincante

 

09/10, sessões às 16h – Espetáculo “Brincante & Cia” para pais e filhos com Rosane Almeida, músicos e dançarinos

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Ingressos a venda no Brincante e on-line http://bit.ly/BrincanteCia

Em novembro: temporada “Soma ao Som” com as bailarinas Maria Eugênia Almeida e Marina Abib, da Cia Soma; e aula-espetáculo com Antonio Nóbrega no dia 22/11.

Cursos: matrículas abertas em www.institutobrincante.org.br

 

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Antonio Nóbrega se apresenta na Bienal Naïfs do Brasil em Piracicaba

By Antonio Nóbrega | 3 setembro 2016 | Sem Comentários

Artista estará no Sesc com a aula-espetáculo Com Passo Sincopado, uma reflexão sobre os caminhos percorridos pela dança na cultura brasileira.

nb2Antonio Nóbrega se apresenta no Sesc Piracicaba no feriado de Sete de Setembro (quarta-feira) com a aula-espetáculo Com Passo Sincopado. O espetáculo é parte da programação da 13ª Bienal Naïfs do Brasil. Por meio de performances, vídeos e falas o artista apresenta a sua visão sobre uma dança brasileira contemporânea – sistematizada a partir do encontro de matrizes corporais populares com princípios técnicos, práticas e procedimentos formais provenientes das várias linguagens de dança tanto do Ocidente quanto do Oriente.

Ainda tomando a dança no Brasil como ponto de partida de estudo e reflexão, o artista esboça uma interpretação da cultura brasileira, levando em conta a sua ascendência ocidental ou europeia – classe dominante, letrada – e a popular, marginal e de substrato oral. No palco Nóbrega estará acompanhado dos bailarinos Alison Lima e Maria Eugênia Almeida.

“Tanto quanto a música, a dança teve um poder irresistível sobre mim. Isso eu percebi logo quando a descobri, na década de 70, em Recife. Tomei conhecimento dela informalmente, aprendendo passos e movimentos por meio dos artistas populares da minha cidade. De tanto praticar diversas danças populares, terminei por incorporá-las ao meu universo de criação e hoje, procurando entender de onde provém o seu rico imaginário – vejo que essa busca me oferece caminhos e boas pistas para melhor entender o meu país.”, afirma Nóbrega.

 

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

 

SOBRE A 13ª BIENAL NAÏFS DO BRASIL

Bienal Naïfs do Brasil começou com as exposições anuais realizadas pelo Sesc Piracicaba no período de 1986 a 1991, e tem como iniciativa valorizar e disseminar essa vertente artística fortemente relacionada aos elementos que caracterizam a cultura popular brasileira. Considerada um dos principais eventos do gênero artístico, a Bienal promove a integração entre artistas, pesquisadores, colecionadores e galeristas, além de educadores e estudantes, com o propósito de ampliar conhecimentos e garantir o debate acerca da produção visual no País. Ao longo de suas edições, buscou propagar a diversificação do que é conhecido como estética naïf tradicional, com seleção de obras que enfatizam a variedade da confecção popular, um realinhamento do propósito primitivo moderno que caracteriza a arte ingênua.

A 13ª edição do evento tem o tema Todo mundo é, exceto quem não é. A mostra traz 126 obras de 86 artistas de todas as regiões do País, que retratam cenas da vida cotidiana com sofisticada simplicidade. A comissão de curadoria composta por Clarissa Diniz, Claudinei da Silva e Sandra Leibovici analisou 948 trabalhos de 474 inscritos, vindos de 25 estados brasileiros.

Além das obras selecionadas, a exposição conta também com 59 trabalhos de 25 artistas contemporâneos convidados pela curadoria, e ainda prevê a realização de programa de ações educativas, uma biblioteca, oficinas, residência artística e a elaboração de uma série de documentários, sob a curadoria de Clarissa Diniz e Claudinei Roberto.

 

SERVIÇO:

Com passo sincopado – Aula-espetáculo de Antonio Nóbrega

Quando: Quarta-feira, 07/09

Onde: Sesc Santo Piracicaba (Ver no mapa)

ENTRADA FRANCA

Informações: http://bit.ly/2bUaB9X

Bienal Naïfs do Brasil 2016

Período: 20 de agosto a 27 de novembro de 2016

Local: Sesc Piracicaba

Rua Ipiranga, 155 – Centro – Piracicaba, SP

Tel. (19) 3437-9292

Horários: Terça a sexta-feira, das 13h15 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h;

 

IMPRENSA ANTONIO NÓBREGA

PRISCILA COTTA

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NARA LACERDA

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SESC São Paulo realiza “Do Semba Ao Samba”, projeto dirigido por Antonio Nóbrega que celebra o centenário do gênero musical

By Antonio Nóbrega | 27 julho 2016 | Sem Comentários

Programação ocupa diversos espaços do Sesc Pinheiros, da

Praça da unidade ao Teatro Paulo Autran, num ciclo de atividades

que reúne show inédito, sambadas, aulas-espetáculo, oficinas e mesas de conversa

 

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As raízes do samba, suas formas primordiais, os batuques regionais e as diversas variações desse ritmo, tanto na música quanto na dança, permeiam “Do Semba ao Samba”, novo projeto de Antonio Nóbrega, concebido e dirigido pelo artista  em coprodução e realização do Sesc São Paulo, que ocorre na unidade de Pinheiros, nos meses de agosto e setembro. O projeto celebra o centenário do samba, cuja história tem como marco inicial o registro, em 1916, da composição “Pelo Telefone”, de autoria de Donga.

 

O ponto alto do ciclo de atividades comandado por Antonio Nóbrega será o show inédito “Semba”, no Teatro Paulo Autran, dias 26, 27 e 28 de agosto e 02, 03 e 04 de setembro. O espetáculo propõe uma viagem pelo mundo do samba, por meio de suas formas primordiais, dos diversos batuques regionais, das modalidades criadas a partir do estabelecimento do gênero, com músicos e bailarinos que apresentam as possibilidades e variações desse ritmo. Tem direção musical de Edmilson Capelupi, direção coreográfica de Maria Eugênia Almeida e arranjos de Edmilson Capelupi e Edson Alves.

 

Ainda no mês de agosto, em datas anteriores, Nóbrega estará à frente das sambadas (13 e 20/08), que convidam o público a participar dançando, cantando e brincando. Já nos dias 16 e 17/08 será a vez das aulas-espetáculo, que discorrem sobre música, poesia e dança.

 

Completando a programação, as ações de cunho prático e reflexivo serão oportunidades para músicos, dançarinos, pesquisadores e interessados em cultura brasileira ampliarem seus conhecimentos. Haverá mesa de palestras (18/08), oficinas de música e dança (30/08 a 02/09) e ensaios abertos (27/07, 10/08 e 24/08).

 

Pesquisa – “Do Semba ao Samba” celebra o centenário do gênero, porém o brincante não se ateve às manifestações mais conhecidas do samba. Nóbrega buscou na cultura popular expressões como o Coco de Zambê, o Samba de Parelha, o Tambor de Crioula, o Batuque Paulista e o Jongo para conceber o projeto.

 

“Samba é uma palavra de muitos sentidos”, afirma Nóbrega. “Além de dar nome a manifestações populares que congregam dança e música, significa também festa, baile popular, cantoria, brincadeira e pagode”, completa o artista. As manifestações do gênero são conhecidas e praticadas em várias regiões do país, sendo a mais importante a “umbigada”, chamada pelos primeiros negros escravizados trazidos para o Brasil de “semba” (termo que, por fim, originou o “samba”).

 

Centenários – Antonio Nóbrega vem investigando a música brasileira e transformando o resultado da sua pesquisa em espetáculos de música e dança: “Nove de Frevereiro (2007) foi uma síntese da minha relação com o frevo, o gênero que marca meu trabalho e início da minha relação com a música. Depois foi a vez baião, com o show Lua (2012), que era um passeio pela obra de Luiz Gonzaga. Agora chegou a vez do samba e daqueles ritmos que estão na raiz da sua formação”, diz Nóbrega.  “Curiosamente, dois desses espetáculos se deram em anos de comemoração do centenário dos gêneros – frevo e samba. No caso do Luiz Gonzaga, que representa o baião, foi em torno das celebrações do centenário do seu nascimento”, completa. “É fascinante estudar o samba – e eu já tinha reparado nisso ao estudar o frevo e o baião –  porque você compreende a natureza do País, como a cultura se move e se organiza”.

 

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos oito anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Estão entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente e Húmus, entre outros. Recebeu prêmios como o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel e Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs e três DVDs gravados. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

 

SESC PINHEIROS – DO SEMBA AO SAMBA

Agosto e setembro

 

PROGRAMAÇÃO

Ensaios Abertos

Dias 27 de julho e 10 de agosto – Quartas-feiras –  das 14 às 15h30. Dia 24 de agosto – Ensaio Geral – Quarta-feira – das 18 às 20h

Ensaios abertos do show, que tem como escopo uma viagem pelo mundo do samba, tanto através de suas formas primordiais – os diversos batuques regionais – quanto pelas modalidades surgidas a partir do estabelecimento do gênero.

Durante a atividade o público será convidado a participar de um bate-papo em que Nóbrega esclarece os processos de trabalho desenvolvidos.

Local: Teatro Paulo Autran. Livre. Grátis.

Retirada de Ingressos com 1 hora de antecedência.

 

Sambadas – Com Antonio Nóbrega, músicos e bailarinos

Dias 13 e 20 de agosto – Sábados – das 16h às 17h30

Encontros de música e dança em que são tocados ritmos brasileiros, em especial os do mundo samba, em que o público é convidado a participar dançando, cantando e brincando.

Local: Praça. Livre. Grátis

 

Aula-espetáculo Música e Poesia – Com Antonio Nóbrega

Dia 16 de agosto – Terça-feira – das 20h às 21h30

Uma conversa ilustrada por vídeos, músicas e letras sobre o nascimento e desenvolvimento das primitivas formas de samba e os variados tipos de samba surgidos a partir do estabelecimento do gênero. A atividade é dirigida a músicos, estudantes de música e interessados na linguagem.

Local: Teatro Paulo Autran. Livre. Grátis.

Retirada de Ingressos com 1 hora de antecedência.

Aula-espetáculo Dança – Com Antonio Nóbrega e bailarinos

Dia 17 de agosto – Quarta-feira – das 20h às 21h30

Uma conversa ilustrada com vídeos e danças sobre as diferentes formas de “sambar”, desde os primitivos batuques – como o Coco de Roda, o Jongo e o Tambor de Crioula – até os variados tipos de samba surgidos a partir da constituição do gênero.  A atividade é dirigida a bailarinos, estudantes de dança e interessados nas artes do corpo.

Local: Teatro Paulo Autran. Livre. Grátis.

Retirada de Ingressos com 1 hora de antecedência.

Mesa de Conversa Do Semba ao Samba

Dia 18 de agosto – Quinta-feira – das 19h30 às 22h30

Encontro com estudiosos, compositores e intérpretes que irão abordar temas como a origem do samba, suas letras, sua dança e sua ligação com a atualidade brasileira. Com Antonio Nobrega, Luiz Tatit, Muniz Sodré e Ricardo Azevedo.

Local: Teatro Paulo Autran. Livre. Grátis.

Retirada de Ingressos com 1 hora de antecedência.

 

Oficina – Da Polirritmia Africana Aos Pulsos Rítmicos Brasileiros – Com Antonio Nóbrega e músicos

De 30 de agosto a 02 de setembro. Terça a sexta, das 10h30 às 14h30

Estudo e assimilação dos pulsos rítmicos dos diferentes tipos de samba ainda praticados no Brasil. O objetivo da oficina é ampliar a bagagem rítmica de percussionistas e músicos em geral em relação à música brasileira. Dirigida a músicos e estudantes de música.

Local: Sala de Múltiplo Uso

Classificação etária: 16 anos

Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

Inscrições a partir de 05/08, na Central de Atendimento. Vagas limitadas.

 

Oficina – Na Pisada De Todos Os Sambas – Com Antonio Nóbrega

De 30 de agosto a 02 de setembro. Terça a sexta, das 14h30 às 18h30

Prática e estudo dos diferentes tipos de samba como o Jongo, Samba de Parelha, Tambor de Crioula, Batuque Paulista e o Coco. O objetivo da oficina é tanto ampliar a bagagem vocabular dos bailarinos quanto oferecer caminhos para novos processos de criação e improvisação coreográficas. Dirigida a bailarinos, estudantes e interessados em dança e nas artes do corpo.

Local: Sala de Múltiplo Uso

Classificação etária: 16 anos

Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)

Inscrições a partir de 05/08, na Central de Atendimento. Vagas limitadas.

 

SHOW – SEMBA

De 26 de agosto a 04 de setembro – Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 18h

Espetáculo que propõe uma viagem pelo mundo do samba, por meio de suas formas primordiais, dos diversos batuques regionais e das modalidades criadas a partir do estabelecimento do gênero. Com Antonio Nóbrega, acompanhado de músicos e bailarinos que apresentam as possibilidades e variações desse ritmo.  

Concepção e direção: Antonio Nóbrega | Direção musical: Edmilson Capelupi | Direção coreográfica: Maria Eugênia Almeida | Arranjos: Edmilson Capelupi e  Edson Alves

Músicos: Antonio Nóbrega (cordas e vocalista), Cleber Almeida (bateria), Daniel Allain (sopros), Edmilson Capelupi (cordas), Edson Alves (cordas e baixo), Zé Pitoco (sopro e zabumba), Léo Rodrigues (percussão), Olivinho (sanfona)

Bailarinos: Antonio Meira, Alisson Lima, Maria Eugenia Almeida, Mika Rodrigues, Rosane Almeida.

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação etária: Livre

Ingressos: R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

——————–

SESC PINHEIROS

Endereço: Rua Paes Leme, 195.

Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.

Tel.: 11 3095.9400.

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h. Taxas / veículos e motos: Matriculados no Sesc: R$ 7,50 nas três primeiras horas e R$ 1,50 a cada hora adicional. Não matriculados no Sesc: R$ 10,00 nas três primeiras horas e R$ 2,50 a cada hora adicional. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 7,50.

Transporte Público: Metrô Faria Lima (a 500m) e Estação Pinheiros ( a 800m).

 

MAIS INFORMAÇÕES À IMPRENSA

 

Sylvio Novelli – Assessoria em Comunicação

Com Sylvio Novelli, Fausto Cabral e Fabiana Baeta

11 3806-1636

sylvio@sylvionovelli.net (cel: 11 99231-3211)

fausto@sylvionovelli.net (cel: 11 99855-8144)

fbaeta@sylvionovelli.net  (cel: 11 99239-4029)

 

Assessoria de Imprensa – Sesc Pinheiros

Com Poliana Queiroz | Érica Georgino

Contatos: (11) 3095.9423 ou 3095.9446

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Assessoria de Imprensa – Antonio Nóbrega

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Com Priscila Cotta | Nara Lacerda

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Antonio Nóbrega volta a Belo Horizonte com homenagem a Ariano Suassuna

By Antonio Nóbrega | 27 julho 2016 | Sem Comentários

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No próximo dia 02/08 (terça-feira), Antonio Nóbrega estará no Sesc Palladium em Belo Horizonte apresentando o espetáculo Um Recital Para Ariano. O show integra a programação que celebra os cinco anos do Centro Cultural. Em homenagem ao dramaturgo, poeta, romancista, ensaísta e um dos grandes pensadores da sociedade brasileira, o artista leva ao palco toda a diversidade de suas performances. A apresentação é composta por romances, poemas, martelos agalopados e toques instrumentais, que de alguma forma estão marcados pela presença da Ariano.

“Já lá se vão mais de quarenta anos desde o momento em que Ariano convidou-me para integrar o Quinteto Armorial. Dessa ocasião até praticamente a sua morte, além da boa convivência e amizade que sempre cuidamos em manter, estabelecemos também um vínculo artístico que se materializou em algumas peças musicais. Essas músicas foram tanto diretamente referenciadas em suas obras literárias – particularmente na Pedra do Reino – quanto, de modo indireto, inspiradas nas prazerosas conversas que tivemos ao longo dos anos. Não é por outra razão que o espetáculo também se constitui numa espécie de recital sentimental.” Afirma Nóbrega.

Nóbrega realiza uma viagem musical que passa pelos romances A Nau Catarineta, A Filha do Imperador do Brasil, pelas canções O Rei e o Palhaço e Canudos e pelas peças instrumentais Rasga e Ponteio Acutilado. Ele estará acompanhado dos músicosEdmilson Capelupi (violão 7 cordas, viola e cavaquinho), Edson Alves (baixo e violão), Cleber Almeida (pandeiro, percussão e bateria), Olívio Filho ( acordeão) e Zé Pitoco (sax alto, clarinete e zabumba).

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

SERVIÇO:

Um Recital para Ariano – espetáculo de Antonio Nóbrega

Data e horário: terça-feira, 02 de agosto, 21h

Local: Grande Teatro do Sesc Palladium – R. Rio de Janeiro, 1046 – Centro, Belo Horizonte – MG

Ingressos: Plateia I – R$40 (inteira) / Plateia II – R$30 (inteira) e Plateia III – R$20(inteira).

Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm 60% de desconto no valor da inteira. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site www.ingresso.com

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Antonio Nóbrega faz show gratuito no Parque Villa Lobos

By Antonio Nóbrega | 6 abril 2016 | Sem Comentários

Sambada comandada pelo artista é parte da programação da Virada da Saúde São Paulo

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Já conhecida do público que acompanha as atividades do Instituto Brincante e a carreira de Antonio Nóbrega, a familiar e prazerosa  sambada será apresentada especialmente para o público da Virada da Saúde São Paulo no domingo (10/04). A apresentação começa às 16 horas no Parque Villa Lobos. Nóbrega lavará ao palco um misto de apresentação e roda de dança. Acompanhado por músicos e bailarinos, o artista vai apresentar músicas referenciadas nos ritmos brasileiros.

 

Durante a apresentação Nóbrega, os bailarinos e músicos convidam o público para participar de uma grande roda de dança. O objetivo é motivar a movimentação do corpo usando as  danças populares do Brasil. A rítmica presente nessas manifestações traz possibilidades benéficas ao corpo, mas ao mesmo tempo não perde de vista o caráter de brincadeira e festa.

 

SOBRE A VIRADA DA SAÚDE

Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde (07/04) a Secretaria Municipal da Saúde realiza a segunda edição da Virada da Saúde, em parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade.  O evento acontece de 3 a 10 de abril com a ideia de aproximar os cidadãos do tema de forma diferenciada, inovadora e lúdica. As atividades da Virada da Saúde acontecerão em quatro eixos de atuação: Cultural, Médico-Assistencial, Bem-Estar e Educação. Clique aqui para mais informações.

 

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

 

SERVIÇO:

Sambada com Antonio Nóbrega na Virada da Saúde

Data: 10/04/2019

Horário: 16h

Local: Parque Villa Lobos, Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001, São Paulo

 

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Antonio Nóbrega lança novo site

By Antonio Nóbrega | 29 março 2016 | Sem Comentários

Página traz informações e novidades para o público, com detalhes sobre a trajetória do artista. Recentemente Nóbrega estreou também seu canal de textos autoriais na plataforma Medium

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O site do multi-artista Antonio Nóbrega  está de cara nova. Após alguns meses fora do ar, a página volta com informações valiosas, novidades sobre novos projetos, shows e espetáculos, acesso à discografia e a plataformas de download, uma área dedicada à biografia, links para a Cia Antonio Nóbrega de Dança e muito mais. Todas as novidades podem ser conferidas em www.antonionobrega.com.br.

 

Com o lançamento Nóbrega reafirma a importância da internet no fortalecimento da cultura popular brasileira e na divulgação dos artistas independentes. Entre 2014 e 2015, por exemplo, a campanha pela continuidade dos trabalhos do Instituto Brincante teve forte apelo na rede mundial de computadores e o movimento #Ficabrincante ganhou força com ajuda das redes sociais. Por meio de um financiamento coletivo online foram arrecadados mais de 100 mil reais, valor que vem sendo usado nas instalações da nova sede do Brincante, em construção.

 

Além do novo site, Nóbrega estreou também na plataforma Medium, um dos mais importantes e inovadores canais de textos da atualidade. Os artigos autorais do artista estão disponíveis no link: https://medium.com/@antonionobrega

 

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia,Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

 

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Antonio Nóbrega apresenta novas canções no Carnaval de Recife

By Antonio Nóbrega | 26 março 2016 | Sem Comentários

Artista se apresenta domingo (07/02) no Marco Zero, a partir das 19h30.

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Novas músicas e duas homenagens fazem parte do roteiro do show  de  Antonio Nóbrega para o Carnaval de Recife. O artista se apresenta no Marco Zero a partir das 19h30 do domingo (07/02). Nóbrega preparou para o público um espetáculo em que cantará canções originais, recém compostas; lembrará o centenário do Samba e prestará uma homenagem aos Caboclinhos pernambucanos – reverenciando especialmente um dos seus mestres:  Zé Alfaiate, criador do Caboclinho Sete Flechas de Recife, um dos mais importantes da cidade.

O Caboclinho é uma das manifestações populares mais presentes no Nordeste, especialmente em Pernambuco. Espetáculo de música e dança cujos figurantes, caboclinhos e caboclinhas,  executam danças em grupo de grande força e beleza. As suas indumentárias nos trazem à lembrança a fundamental presença indígena na cultura brasileira. A música, marcada por toques e “baques”, é executada por uma gaita (espécie de flauta tocada frontalmente), o tarol e o caracaxá.  Mestre Zé Alfaiate, atualmente com mais de 90 anos, é figura notória na continuidade dessa manifestação. A homenagem de Nóbrega  aos Caboclinhos levará ao público as composições  Saudação aos Caboclinhos e Chegança (Antonio Nobrega-Wilson Freire), Coroa não é cocar (Chico César) e a peça instrumental Tempo de Caboclinhos (Ernâni Aguiar).

Antonio Nóbrega apresentará também novas composições como Eu que Vivo e Meu Tempo (criadas em  parceria com Wilson Freire), além de músicas que marcaram sua carreira. Uma sequência de sambas lembrando o centenário de nascimento do gênero, a ser comemorado este ano, encerra o show. O artista terá a companhia dos sete músicos de sua banda e de cinco bailarinos.

SOBRE ANTONIO NÓBREGA

Nascido em Recife, começou a estudar violino aos 8 anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.

SERVIÇO:

Antonio Nóbrega no Carnaval de Recife

Quando: Domingo, 07/12, 19h30

Onde: Marco Zero

ENTRADA FRANCA

 

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